terça-feira, 31 de maio de 2016

SER UMA "MÃE CHATA" FAZ FILHOS CRESCEREM MAIS BEM-SUCEDIDOS, DIZ ESTUDO

Se você se sente culpada por parecer rígida demais com os filhos e teme que eles pensem que você é uma mãe “chata”, saiba que os especialistas estão do seu lado e que, no futuro, seus pequenos vão te agradecer pela forma como a qual foram criados.

De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Essex, na Inglaterra, filhos de mães rígidas são mais bem-sucedidos profissionalmente do que as crianças que foram criadas por mães menos insistentes.

Para chegar a esta conclusão, pesquisadores acompanharam durante seis anos a vida de 15.500 meninas entre idades de 13 e 14 e descobriram que as meninas com as mães que estabeleceram padrões elevados na educação dos filhos tinham maiores chances de frequentar uma faculdade e ganhar salários mais altos.

Outro benefício de se ter uma “mãe chata”, de acordo com o estudo, é de que as mesmas meninas analisadas eram menos propensas a engravidar na adolescência. Portanto, se manter a ordem e criar regras em casa parece algo difícil e pouco popular, tenha em mente de que, no futuro, seus filhos se tornarão adultos conscientes e independentes.
Oi, pessoal!!!

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Beijinhos,
Tia Bia


sexta-feira, 27 de maio de 2016

[DOWNLOAD] MANUAL COM BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS INCLUSIVAS

Oi, gennnnte!!! Todos sabem o quanto me interesso por Educação Especial e hoje repasso um texto que fala justamente sobre isso.

Não é de agora que profissionais vêm estudando as formas de desenvolvimento das crianças. Ainda no século XIX, na França, enquanto investigava o universo infantil, o filósofo Henri Wallon chegou a uma teoria muito interessante sobre esta questão: ele concluiu que a aprendizagem da criançada não dependia apenas do ensino de conteúdos discipli – nares, como português e matemática, por exemplo. Para um desenvolvimento pleno, eram necessários afeto, movimento e espaço. O filósofo francês ainda apontou que boa parte da comunicação entre as crianças e o ambiente se dava por meio da brincadeira. E que é dessa maneira que elas também se expressam e se desenvolvem culturalmente.

Já faz muito tempo que os educadores passaram a introduzir na rotina da educação infantil atividades diversifica – das, como jogos e brincadeiras. E, quando falamos de crianças com deficiência, essa metodologia passa a ser fundamental para garantir um futuro autônomo aos pequenos. Na época em que eu ainda estudava psicologia, tive a incrível oportunidade de estagiar em uma escola especial. Lá, as brincadeiras eram trabalhadas com muita seriedade. As classes eram divididas por afinidade de aprendizagem, mas também pelo o que cada aluno mais gostava de brincar. A ideia era instigar o aprendizado através do prazer provocado pelo lúdico. Dessa forma, divertindo-se, os alunos desenvolviam a criatividade, a inteligência, a imaginação, a agilidade, a coordenação e a autonomia.

Essas habilidades muitas vezes eram despertadas ao ar livre, em um tanque de areia, no cantar de uma música, numa dança, modelando massinhas, fazendo bolinhas de sabão… Ou na cozinha, quando os próprios alunos preparavam suas refeições, como o lanche da tarde. Nestes momentos, eles aprendiam a ter mais independência para se alimentar, noções de cuidado e as propriedades dos alimentos. Uma brincadeira séria, mas deliciosa.
 
O segredo do aprendizado não está na capacidade do ser humano em assimilar teorias, mas na maneira como cada conteúdo é transmitido. Não há fórmula mágica para nenhuma criança – com ou sem deficiência – aprender. O que deve existir é respeito às potencialidades de cada uma, com a oferta de ferramentas adequadas. Presenciar o desenvolvimento de uma criança vale cada esforço dispensado. Acredite.
 
Texto: Mara Gabrilli
 
Para fazer o download, CLIQUE AQUI .

Fonte: http://img.org.br (Instituto Mara Gabrilli)

segunda-feira, 23 de maio de 2016

SINAIS DE PONTUAÇÃO - PARÓDIA BANG

Olá, pessoal!

Atendendo a pedidos, criei uma nova paródia sobre sinais de pontuação com a música Bang. Espero que possa ajudar em suas aulas. Comentem o que acharam aí. Beijão a todos!

Bang, bang, agora é que eu vou entender
Os sinais e as regras pra vencer
Tem que ser assim pra estudar e arrasar
Então vem...

Não vou esquecer a exclamação
Que é usada pra admiração
E também pode expressar o medo e ordenar

E eu vou acertar
Que a vírgula vai pausar
E as frases eu vou separando

E para perguntar
Que sinal eu vou usar?
Interrogação pra eu não errar

Vem de verdade, com vontade
O ponto final
Acabar essa frase para eu tirar 10.



quinta-feira, 19 de maio de 2016

Número de leitores no Brasil sobe 6% entre 2011 e 2015, diz pesquisa

Total de livros lidos, inteiros ou em parte, foi de 2,54 obras. Pesquisa foi feita pelo Ibope, sob encomenda do Instituto Pró-Livro.

O número de leitores no Brasil subiu 6% entre 2011 e 2015, de acordo com a 4ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo Ibope sob encomenda do Instituto Pró-Livro. Os dados foram divulgados na quarta-feira (18). O levantamento, que teve abrangência nacional, aponta que o país tem cerca de 104,7 milhões de leitores, ou seja, 56% da população.

A metodologia da pesquisa considera como leitor, aquele que leu, inteiro ou em partes, pelo menos um livro nos últimos três meses. No intervalo entre as pesquisas, o percentual de homens considerados leitores foi o que mais subiu. O percentual passou de 44%, em 2011, para 52%, no ano passado.  

A pesquisa aponta que o brasileiro lê, em média, 2,54 livros no período referência de três meses anteriores à pesquisa. O número equivale a 4,96 livros por habitante/ano. O levantamento considerou todos gêneros: literatura, contos, romances, poesia, gibis, Bíblia, livros religiosos e livros didáticos. Deste total de 2,54 livros, o brasileiro leu 1,06 livro inteiro e 1,47 em partes nos três meses anteriores à pesquisa.

A Bíblia foi citada como o "gênero" que mais costuma ser lido entre aqueles que não estão estudando, sendo citado por 50% dos entrevistados com esse perfil. Entre os estudantes, a Bíblia foi citada por 31% dos entrevistados, mesmo percentual que a resposta "contos", seguindo por "didáticos" com 28%.
Depois do "gosto ou interesse pessoal", com 47%, a motivação religiosa foi apontada como a segunda principal razão para ler, com 22% das respostas. "Indicação da escola" aparece na sequência com 10%, "para se distrair" teve 8% e "por motivo profissional", 7%. 

Aumento da escolaridade
De acordo com os responsáveis pela análise, o aumento da escolarização pode ajudar a explicar o aumento dos entrevistados considerados leitores: o percentual de analfabetos ou de pessoas que não frequentaram escola formal caiu de 9%, em 2011, para 8%, em 2015. Por outro lado, em 2011, o número de entrevistados que não estudavam era de 68% e, em 2015, passou para 73%.
O aumento na escolaridade foi percebido no aumento do total de entrevistados que declarou ter ensino superior, dado que subiu de 10% em 2011 para 13% no ano passado. Também houve aumento no ensino médio, de 28% para 33%.
Os dados apresentados pelo Instituto Pró-Livro apontam que, quanto maior o nível de escolaridade, menores são as proporções de motivações de leitura ligadas à “exigência escolar” ou a “motivos religiosos” e, maiores são as menções a “atualização cultural ou de conhecimento geral”. 

Livros mais citados
Abaixo, os livros mais citados, em ordem decrescente:

Bíblia
Diário de um banana
Casamento Blindado
A Culpa é das Estrelas
Cinquenta Tons de Cinza
Ágape
Esperança
O Monge e o Executivo
Ninguém é de ninguém
Cidades de Papel
O Código da Inteligência
Livro de Culinária
Livro dos Espíritos
A Maldição do Titã
A Menina que Roubava Livros
Muito mais que cinco minutos
Philia
A Única Esperança 

Na lista de livros, a Bíblia mantém o primeiro lugar também obtido em 2007 e 2011. Neste ano, ela teve 225 menções diretas entre os mais de 5 mil entrevistados. O livro Ágape, segundo lugar em 2011, e a Menina que roubava livros, que foi 19º na pesquisa anterior, são os únicos que voltaram a constar entre os mais citados.
Ainda segundo os autores do levantamento, 28% dos entrevistados se declararam como integrantes de religiões em que a leitura da Bíblia é central para a prática religiosa, como no caso das diversas denominações evangélicas. 

Autores mais citados
Abaixo, os livros mais citados, em ordem decrescente:

Augusto Cury
João Ferreira de Almeida
Zibia Gasparetto
Padre Marcelo Rossi
Cristiane Cardoso
Cristiane e Renato Cardoso
Paulo Coelho
Allan Kardec
John Green
Chico Xavier
Ellen G. White
Machado de Assis
Padre Fábio de Melo
Maurício de Souza
Bispo Edir Macedo
Kéfera Buchmann  

Evolução por regiões
Com exceção do Nordeste, a pesquisa identificou aumento no total de leitores em todas as regiões. Os dados não foram detalhados por estados.
Na terceira edição da pesquisa, em 2011, o Centro-oeste do país liderava o número de leitores por região com 53%. Nesta última edição, o melhor percentual passou a ser o da região Sudeste, com 61%. A região Centro-oeste caiu para a segunda posição com 57% e a região Norte ultrapassou a região Nordeste alcançando o terceiro lugar com 53%.
O primeiro lugar no quesito número de livros lidos (inteiro ou em partes) por habitantes nos últimos três meses também ficou com a região Sudeste, com 2,98 - índice que ultrapassa a média nacional de 2,54. O Centro-oeste torna-se o segundo colocado com 2,52, seguido do Norte com 2,44, do Nordeste com 2,15 e do Sul com 2,05. Em 2011, o Centro-oeste apresentava 2,12, o Nordeste 2, o Suddeste 1,84, o Sul 1,68 e o Norte 1,51

Metodologia
A edição 2016 é a quarta edição da pesquisa, que teve também outras publicações referentes a dados coletados nos anos de 2000, 2007, 2011. A pesquisa teve abrangência nacional, com 5012 entrevistas pessoais, feitas nos domicílios dos entrevistados entre 23 de novembro e 14 de dezembro de 2015. Foram ouvidos brasileiros a partir de 5 anos, alfabetizados ou não. 

Perfil da amostra
Entre os ouvidos pela pesquisa em 2015, 8% se declarou "não alfabetizado" ou que "não frequentou escola formal". Outros 21% disseram ter ensino fundamental I (1º ao 5º ano), 25% declararam ter o fundamental II (6º ao 9º ano), 33% o ensino médio e 13% o ensino superior. 

Responsável pela pesquisa, o Instituto Pró-Livro (IPL) foi criado em 2006 pelas entidades do setor do livro – Associação Brasileira de Livros Escolares (Abrelivros), Câmara Brasileira de Livros (CBL) e Sindicato dos Editores de Livros (SNEL). É mantido por contribuições dessas entidades e de editoras, com o objetivo principal de fomento à leitura e à difusão do livro. 

Desde a segunda edição o Instituto adotou metodologia que considera as orientações do Centro Regional de Fomento ao Livro na América Latina e no Caribe (Cerlalc), da Unesco, e pela Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI). O objetivo foi buscar um padrão internacional de medição que permita eventuais comparações e estudos sobre a questão da leitura nos países da região.